Planeamento Familiar- em que consiste?

O planeamento familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso a informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável. A prática do planeamento familiar permite que homens e mulheres decidam se e quando querem ter filhos, assim como programem a gravidez e o parto nas condições mais adequadas.

Quais são os objectivos do planeamento familiar?
• Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
• Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;
• Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual as suas consequências, nomeadamente a infertilidade;
• Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil;
• Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou seja, planear a sua família;
• Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
• Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da pessoa em causa.

O que é uma consulta de planeamento familiar?
É uma consulta que se destina a apoiar e a informar os indivíduos ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura.

O que se faz na consulta de planeamento familiar?
•A avaliação do estado de saúde da mulher ou do casal, estimando-se, se necessário, a eventual existência de riscos ou doenças para a mãe ou para o futuro bebé;
• Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher;
• Dá-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre os métodos contraceptivos. O contraceptivo escolhido é fornecido gratuitamente nos serviços públicos;
• Dá-se informação e acompanhamento tendo em vista uma futura gravidez (fertilidade e infertilidade);
• Faz-se o rastreio do cancro ginecológico e das doenças de transmissão sexual;
• Informa, ajuda a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual como a hepatite B, a sífilis, o herpes genital e a sida.
A consulta de planeamento familiar é gratuita?
Sim, é gratuita nos serviços públicos.

Onde posso marcar uma consulta de planeamento familiar?
No centro de saúde da zona de residência ou em qualquer outro que tenha gabinete de atendimento, bem como em alguns hospitais e maternidades.

Os jovens têm ainda ao seu dispor os serviços dos Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil ou Centros de Atendimento a Jovens (CAJ) das Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude.

Fonte: www.portaldasaude.pt

Os adolescentes e o tabaco

Tabaco é o nome que se dá a plantas denominadas de Nicotiana. Apartir destas, faz-se o cigarro: o tabaco é seco epicado e envolto num papel para ser fumado. Apesar de tudo,o seu consumo tem consequências negativas na saúde das pessoas.
Junto dos jovens, este consumo tem aumentado nos últimos anos,principalmente, entre os adolescentes de 13 e 14 anos.
Está provado que o número de raparigas fumadoras é igual ou superior aos do sexo oposto nas mesmas idades, segundo alguns estudos europeus.
No caso das raparigas, verifica-se um tabagismo mais acentuado a partir dos 15 anos.

A tendência dos jovens em fumar pode estar ligado a carências de ordem afectiva e emocional. Estes tendem a:
- distanciar-se dos familiares, dos colegas e da escola;
- encontrar-se com amigos fora do horário de aulas;
- consumo de álcool e drogas;
- acreditar em balelas, como, por exemplo, que o tabaco ajuda a manter a linha e a gerir sentimentos negativos.

Um facto curioso é que os jovens consumidores de tabaco assumem assistir televisão mais de 4 horas por dia

Por vezes, envolvem-se em situações de conflito e violência com os colegas da escola.
Estes jovens fumam para se afirmar perante os colegas e amigos, sentindo-se, desta forma(e estupidamente!), mais adultos! Podem também fazê-lo porque têm uma baixa auto-estima e procuram comportar-se de determinada forma para adquirir certo estatuto junto dos amigos. Outra das razões que levam os jovens a fumar varia com o sexo: enquanto as raparigas o fazem por serem confiantes, os rapazes fazem-no para se assumirem e aumentar a sua confiança.

Segundo alguns estudos apontam que os adolescentes são influenciados pelos hábitos tabágicos dos que lhes estão mais próximos: no caso dos pais,as raparigas cujas mães fumam, tendem a fazê-lo; já os rapazes deixam-se influenciar pelos hábitos do pai. Quanto aos pares (amigos com idades aproximadas), as raparigas começam mais facilmente a fumar, caso os amigos também o façam!.


Este vício, para além de ser um autêntico desperdício de dinheiro que poderia ser necessário noutras coisas, tem um grande impacto não só na saúde dos 'fumadores activos', mas também na saúde das pessoas que inalam o fumo dos outros, os chamados 'fumadores passivos'. Este hábito pode originar problemas diversos a nível respiratório e cardiovascular,podendo prejudicar, ainda, a função reprodutiva.
É de salientar que as mulheres estão mais sujeitas a inalar o fumo.

Drogas entre os adolescentes

A droga é uma realidade nas sociedades actuais e a ela recorrem todo o tipo de pessoas.

Os adolescentes são mais propícios a entrar no mundo da droga! Principalmente, os deprimidos que pensam ‘refugiar-se’ nestas substâncias. Como todos sabemos, a droga é um vício terrível que pode até levar à morte, em casos mais graves!

Várias causas são apontadas quando a questão é: “Porque razão começam os adolescentes a consumir drogas?”. Eis algumas das possíveis causas:

 As más companhias e o meio exterior podem levar ao consumo de drogas;
 A carência de afecto dos pais, quando estes estão ausentes, por exemplo;
 A solidão e a sensação de abandono, que por vezes invade os jovens;
 Os problemas, as desilusões, as chatices com as pessoas de quem gostam;
 A frustração de não conseguirem atingir as elevadas fasquias que são impostas pela sociedade;
 A falta de informação;
 A aceitação e afirmação perante o grupo de pares (amigos com idades aproximadas da sua);
 A independência anseada face ao domínio dos pais;
 O desejo de crescer e de adquirir maturidade;
 A rebeldia face ao sistema.

Nos últimos tempos, o consumo de drogas entre os jovens tem aumentado, devido ao maior acesso que estes têm ao mundo dos traficantes de droga.
Verifica-se, ainda, o crescente consumo de drogas entre crianças de tenra idade. Este facto pode estar ligado, em parte, ao aumento do número de crianças a viver nas ruas.

Os jovens precisam de apoio e atenção de quem os ama, independentemente dos seus problemas.

Este vício transforma as pessoas, tornando-as revoltadas, angustiadas, agressivas e isoladas. Por vezes, para conseguirem as drogas, tornam-se violentos, até mesmo com as pessoas que lhes são mais próximas, de modo a conseguirem a quantia necessária para adquirirem as substâncias.

A droga é vista como uma salvação, uma fuga rápida e fácil aos problemas. Por vezes, os jovens defrontam-se com a realidade, ou seja, que as drogas não resolvem os problemas e, muitas vezes, tentam o suicídio!

Esta doença tem cura, que passa por apoio médico e, em casos mais graves, internamento em clínicas de reabilitação.

Há-que ter consciência que quanto maior o tempo de consumo das drogas, mais difícil a recuperação! Nestas situações, o apoio da família e amigos é fundamental para uma recuperação plena.

Por isso, já sabes: se conheceres alguém com esta doença, não hesites em ajudá-lo na sua recuperação!

Os jogos e os Adolescentes...

Como é do conhecimento geral, muitos adolescentes tornam-se viciados em jogos, quer de computador, quer de consolas.

Por vezes, os pais não passam muito tempo em casa e o jovem dedica-se aos jogos para passar o tempo, acabando, por vezes, por se tornar altamente viciado. Em casos mais extremos, há quem deixe de comer e faltam às aulas com o objectivo de conseguir melhores resultados nos jogos. Os adolescentes podem tornar-se agressivos e ter comportamentos inadequados à sua idade, perturbando todo o seu desenvolvimento intelectual. Este tipo de atitudes é comum nos adolescentes, pois estes perdem-se facilmente e deixam-se fascinar rapidamente com novidades! .

As inovações tecnológicas que surgem constantemente nos mercados contribuem para o aumento do vício! Mas, cabe aos pais, controlar as actividades dos filhos, através de, por exemplo: inscrevê-los e incentivá-los a fazer desporto e passeios com os amigos.

Os dados de um estudo realizado por cientistas da Charité University Hospital Berlin demonstram que o cérebro dos jogadores que dedicam muito tempo ao jogo apresenta um aumento de actividade cerebral, quando exposto à imagem sobre o jogo.Os jogos de computador fornecem diversão e entretenimento a quem a eles se dedica e, por isso, apresentam uma sensação de recompensa para o indivíduo. Isto faz com que o repitam por várias vezes!

Os jogos de computador viciam o cérebro, de modo semelhante ao efeito do álcool e da cannabis, segundo especialistas da mesma universidade. Estes dados comprovam o quão perigoso pode ser o jogo quando levado ao extremo!

Os jovens e a Internet

O Messenger (mais conhecido como MSN) constitui um verdadeiro vício e perigo para os adolescentes! Os principais adeptos deste programa apresentam idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos.

A Universidade do Algarve interessou-se por este tema e realizou um estudo, que demonstra que cerca de 80% dos adolescentes são adeptos do programa em questão!
Numa escala constituída por nove países europeus, Portugal é o quarto onde os jovens mais utilizam o MSN.

A utilização do MSN conduz a uma escrita abreviada que pode interferir de forma negativa nas actividades curriculares. Por outro lado, permite uma maior velocidade na comunicação, como refere Joviana Benedito, autora do Dicionário para Chat, SMS e E-mail.

Um facto preocupante desta utilização prende-se com a conversa com amigos ou com desconhecidos: aproximadamente 61% dos jovens serve-se do Messenger para falar com amigos; enquanto que cerca de 11,4% admite conversar com desconhecidos!
Contudo, o Messenger não é o único problema que a Internet traz! Entre estes, destacam-se a pornografia, os hackers que podem destruir um sistema informático em segundos, o vício nos jogos (referidos anteriormente), a invasão da privacidade, entre outros. Todos estes problemas surgem associados à falta de controlo, quer pelos pais em relação aos filhos, quer por entidades superiores que regulem e punam conteúdos considerados perigosos!

Apesar dos benefícios que a sua utilização da Net pode trazer, há-que ter em conta as consequências reais e altamente perigosas que advém da sua consulta e, deste modo, gerir a sua aplicação (principalmente nos mais novos!)!

Obesidade Infantil

A obesidade Infantil é uma doença que tem vindo a aumentar a cada ano. Por um lado, porque está relacionada com disfunções genéticas, por outro, com o ambiente envolvente. Estas, em certos momentos, não cumprem uma alimentação saudável e equilibrada, não tendo a proibição dos pais para não ingerirem alguns alimentos que só engordam e não alimentam (por exemplo: fast food) e nem sequer são informadas acerca do que é ou não útil ao organismo.


As crianças obesas podem vir a ter problemas, tanto a nível físico como emocional. As cosequências físicas manifestam-se nas actividades que estas crianças praticam, em problemas respiratórios e dificuldade em dormir. Reflectem-se ainda na aprendizagem e em problemas de memória. A longo prazo, podem surgir complicações: doenças graves, tal como a diabetes do tipo 2, a asma, a hipertensão, etc.

Em relação ao campo emocional, este estará patente nos distúrbios de personalidade, decorrentes do estigma de ser gordo. Apesar de muitos pensares assim, ser gordo não é sinónimo de 'inferior'. É relevante o facto de a auto-estima, em muitas situações, ser aniquilada e passar-se a ter vergonha do próprio corpo, mas no lugar de se ter esta ideia por que não trabalhar em prol do bem-estar? Muitas vezes, a 'gulosice' transparece mais do que a força de vontade de vencer esta doença.

É nos meios urbanos que a obesidade infantil tem uma marca mais evidente. No entanto, nos meios rurais o cenário não é muito diferente. As estatísticas apontam para que mais de 31% das crianças portuguesas, entre os 9 e os 16 anos, sejam obesas ou sofrerem de excesso de peso.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, trata-se de uma epidemia, face à qual a intervenção dos mais próximos é vital.

Em suma: é preciso reagir, a fim de combater tal perigo para a saúde das crianças. Caso contrário, a já ameaçada esperança de vida destes miúdos será ainda mais reduzida.

Relação de pais e filhos

Quando se trata da fase de adolescência, muitas vezes associa-se à definição da personalidade e à capacidade individual de resolução de problemas, que cada jovem assume perante a vida. À medida que se vai crescendo, vai-se procurando “afastar” do colinho dos papás, de modo a enfrentar autonomamente o mundo exterior e a não reter o seio familiar como o único ambiente propício para viver, até porque não o é. Há lugares, certas companhias e barreiras que ajudam um adolescente a consumar quais os melhores caminhos a seguir.

As relações de pais para filhos devem ser vividas sem arbitrariedades nem tabus, para que haja uma envolvência mais calma, de grande cumplicidade e harmoniosa.

Aquando da falta de atenção dos pais, os filhos começam a sentir-se à parte e sozinhos, perguntando-se constantemente: Porquê que os meus pais não têm tempo para estar comigo ou para passearem comigo? Bem, tal questão não tem uma resposta óbvia mas pode-se justificar com o elevado trabalho dos pais.

Começa assim, algumas frustrações nestes jovens, levando-as a comparações, às vezes incomparáveis e a conflitos que podiam ser evitados. Comparações essas, que passam por dizer que o amigo tem o que eles não têm, que os amigos viajam e eles não, que os amigos compram roupas e eles não...enfim inúmeras coisas. Respectivamente aos conflitos, estes estão muito relacionados com a questão anterior, porque é através destas ambiguidades que os pais se começam a sentir incapacitados no que respeita a ajuda aos filhos e à não correspondência face às vontades ou até mesmo “caprichos” dos mesmos.

Com estes egocentrismos, os filhos começam a deixar de respeitar os pais e a não saberem definir quem é a autoridade dentro de casa, ou seja, o “mestre”, o que posteriormente é visível no mau aproveitamento escolar e em vícios para a vida...
Neste contexto, muitos são os pais com filhos adolescentes que têm recorrido a profissionais, como psicólogos, psiquiatras e educadores, na busca por respostas e conselhos acerca do que fazer com os seus filhos quando eles apresentam comportamentos inadequados e estranhos (referidos atrás).

As modificações físicas e emocionais durante a adolescência são muitas, logo há vários assuntos que merecem maior atenção, tais como, a dependência financeira, a identidade sexual, as drogas, a escolha profissional, entre outras.

A educação deve ser feita com base no afecto, uma vez que a criança precisa de conhecer o que é o amor, a amizade, o respeito e a consideração. Porém, estabelecer limites e determinar até que ponto as crianças podem chegar é fulcral para uma relação familiar estável, sem medo do que os filhos fazem na rua e sem que estes se sintam "abandonados". Desta forma, estes seres humanos estarão aptos para a vida em comunidade agradável.

Gravidez na Adolescência

Cada vez mais nos deparamos com a frustração patente nas mães adolescentes, porque muitas vezes só o são devido a “acidentes de percurso”, o que se reflecte, posteriormente, na ausência de preparação psicológicas.

As jovens que engravidam, durante a sua adolescência, em muitos casos, escondem tal facto dos pais, uma vez que vivem numa constante frustração e angústia, pensando sempre qual será a reacção dos mesmos. Tudo isto pode ser evidente na ausência de consultas exigidas ao longo do tempo da gravidez e nas perturbações psicológicas adjacentes a este facto.

Quando mais jovens forem as adolescentes, maior será o risco que a gravidez representa tanto para a mãe como para o bebé, como por exemplo, a ocorrência de anomalias genéticas, talvez porque o corpo ainda não estava suficientemente preparado para se adaptar à vinda de uma criança.

Tem sido uma tarefa difícil explicar as causas que levam a um número elevado de adolescentes grávidas, ano após ano. Por um lado, alguns profissionais dizem ter haver com a falta de informação, por outro, dizem que a questão centra-se numa busca pela definição da própria identidade ou até mesmo no afirmar da feminilidade. Mas, o que é certo é que cada vez mais há informação acerca deste assunto e cada vez mais se aposta em campanhas apelativas, dando a possibilidade dos jovens mais tímidos (ou não) terem acesso às mesmas.

Através do planeamento familiar, a possibilidade dos jovens retirarem dúvidas ou até mesmo de pedirem preservativos ou pílulas é maior, por isso mesmo, não devem ficar aquém e pensar que sabem sempre tudo, porque ninguém sabe tudo!
Outro dos meios capazes de revelar dados outrora desconhecidos é a internet, onde muitos recorrem a fim de esclarecerem o que até então estava equivocado. Este meio é bastante frutífero para quem é inibido.

É importante não ter vergonha e manter-se actualizado, para futuramente não se surpreenderem com a tão (ou não) indesejável gravidez.

Homossexualidade na adolescência

Todos temos plena consciência que a homossexualidade não é bem encarada pelas sociedades ditas modernas e que se verificam um pouco por todo o Mundo. Por vezes, os adultos têm sérias dificuldades em assumir a sua escolha sexual, devido à estigmatização social que sofrem após a ‘revelação’. Mas quando um adolescente descobre a sua homossexualidade, na maioria das vezes, a sua vida complica-se... Nesta fase da vida, a personalidade está a definir-se, sendo então uma altura mais sensível da vida de cada um de nós. Os adolescentes podem ser muito cruéis, ao descobrirem a homossexualidade de um colega. Assim, a ‘vítima’ pode sofrer ataques (verbais e, em casos mais extremos, físicos), sentir-se excluído de um grupo, envergonhado e assustado, o que o impede de partilhar os seus sentimentos relativamente a este assunto. Muitos evitam revelar a sua opção sexual, temendo a discriminação de muitos!

Também no seio do seu grupo de amigos e na família esta incompreensão e, até, humilhação são encontradas! Assim, como poderá o adolescente lutar contra todo este preconceito que o envolve e maltrata?? Como se sentirá, ao pensar que nem na sua própria casa pode estar descansado, que nem com os seus melhores amigos pode desabafar...?!

Contudo, e independentemente das orientações sexuais de cada um, os adolescentes necessitam de ser devidamente informados relativamente aos riscos a que estão expostos e às maneiras de os prevenir!

Quando os adolescentes têm relações homossexuais intermitentes nesta fase, não significa que as terão no futuro! Mas, e há-que ter consciência, que quando este tipo de experiência é repetido com exclusividade àquele comportamento, poderão tornar-se homossexuais assumidos! Estes podem ser sujeitos a uma pressão social, que os impede de usufruir de certos serviços, benefícios e que pode provocar graves problemas psicológicos, como a depressão, por exemplo, ou o suicídio, que se verifica em adolescentes homossexuais, em maior número!

Este Mundo tem de mudar!! Caso contrário, não merecerá o M maiúsculo com que o escrevemos...

Métodos Contraceptivos

Existem diversos meios que permitem o controlo da natalidade, previnindo a gravidez e as DST, como é o caso do preservativo:


- Dispositivo Intra-Uterino (DIU) é um filamento introduzido no útero, que suprime a ovulação e tem fiabilidade de 92% a 99%.


- Diafragma Feminino é um anel de borracha que impede os espermatozóides de atingir o útero, apresentando cerca de 70% de eficácia.


- Preservativo Masculino é um invólucro de latex que se coloca no pénis e visa obstruir a entrada dos espermatozóides no útero. A sua eficácia é de cerca de 89% e protege contra DST.


- Preservativo Feminino tem um anel flexível em cada extremidade — um permanece atrás do osso púbico, mantendo o preservativo em seu lugar, enquanto o outro permanece fora da vagina. Protege contra as DST e a percentagem de falha varia de 5% a 21%.


- Pílula Anticoncepcional são hormonas que se tomam em comprimidos revestidos que interrompem a ovulação e apresenta uma eficácia de 99%, aproximadamente.


- Espermicida é um creme que se aplica na zona vaginal e que visa aniquilar os espermatozóides que se encontrem no colo do útero. A sua eficácia é de 60% a 75%.


- Laqueação das trompas é uma cirurgia que bloqueia os 'canais' dos ovários, impedindo o encontro entre óvulo e espermatozóide (ovulação). A sua eficácia é total.


- Vasectomia é a cirurgia que origina a obstrução dos canais deferentes. A fecundação é impossível e a sua eficácia é de 100%.


- Adesivo anticoncepcional é um adesivo transdérmico aplicado à pele que liberta as hormonas de estrógeno e progestina sintéticos para previnir a gravidez. Eles têm a mesma eficácia da pílula anticoncepcional.

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

DST são doenças que podem ser transmitidas através do contacto sexual, embora esta não seja a única maneira de contrair estas doenças, mas sim a mais frequente.
Estas doenças transmitem-se, simplesmente, pelo contacto mais íntimo com a pessoa infectada e os sintomas podem não ser logo visíveis. Devido ao facto de o ambiente que rodeia os orgão sexuais ser húmido e quente leva a que tais malefícios se propaguem.
Existem várias DST. A conhecer:

- Sida é o síndrome de imunodeficiência adquirida e transmitida pelo vírus VIH, que torna a pessoa infectada vulnerável a outras doenças. Nos adultos pode surgir com a relação sexual e nas crianças é, normalmente, hereditária. Pode ainda transmitir-se devido à transfusão de sangue infectado ou troca de agulhas contaminadas. Não há cura para esta doença, só podendo ser controlada com acompanhamento médico.

- Sífilis (conhecida como o cancro duro) é uma infecção que ataca todo o organismo e surge como uma ferida que não provoca dor. Esta acaba por sarar mas a infecção mantém-se, o que se revelará mais tarde. No caso das grávidas, a doença pode ser transmitida ao feto.

- Gonorreia ou Blenorragia é causada por uma bactéria que fica 'alojada' nas membranas mucosas que envolvem a garganta, o colo do útero, o ânus e a uretra. Esta doença tem cura, desde que o tratamento seja o mais correcto.

- Infecção por Chlamydia Trachomatis é semelhante à gonorreia. O local onde se manifesta a infecção varia consoante o contacto sexual que houve. Esta doença, se não for tratada a tempo, pode alastrar-se a todo o organismo, causando infertilidade. Contudo, isto não acontecerá se a doença for diagnosticada e tratada devidamente.

- Herpes Genital é uma doença que se manifesta pelo aparecimento de manchas avermelhadas na zona genital. Embora não seja grave, é incomodativa se surgir em curtos espaços de tempo. Durante a permanência deste vírus no corpo, a actividade sexual deve ser interrompida, pois há o risco de contágio.

- Hepatite B é uma infecção que afecta o fígado, 'alojando-se' nos líquidos segregados pelo corpo humano. Esta doença transmite-se através da troca de seringas infectadas e da relação sexual. O risco de contrair Hepatite B é muito superior ao de contrair o vírus da Sida. A doença pode ser fatal, mas existe uma vacina para combatê-la.

- Pediculose Púbica (ou 'chatos') são os 'piolhos' que surgem na púbis. O contágio pode acontecer através da relação sexual e da troca de peças de roupa. Quando infectado, deve recorrer-se a um médico especialista.

.:: Sexualidade na Adolescência ::.

Quando um adolescente está numa relação amorosa, supostamente estável e sólida, e se encontra numa fase mais madura, sente-se preparado para dar início à sua vida sexual.
O instinto sexual está, nesta altura, mais desperto, originando comportamentos e gestos que, por vezes, advêm de carências afectivas.
No que diz respeito a este assunto, existem ainda muitos tabus na relação de pais para filhos (e vice-versa), que condicionam a transmissão de ideias, experiências e conhecimentos, o que muitas vezes leva a que os pais não tenham conhecimento da vida sexual dos seus filhos, acabando por descobrir da pior maneira.
Em muitos casos, as mulheres (principalmente) são iludidas com promessas e atitudes carinhosas que as levam a agir de forma precipitada, levando-as mais tarde a arrependerem-se e a aperceberem-se de que tudo não passou de meras fantasias.
Existe muito a ideia que os homens são manipuladores, mas o que é certo é que cada vez mais se dão a conhecer como sendo sensíveis. O sentimento de compaixão é mútuo.
Há momentos em que se perde a capacidade de tomar decisões que serão vitais para o bom desenvolvimento intelectual, ou seja, nem sempre se é autónomo o suficiente para dizer NÃO QUERO ou para dizer PÁRA. Desta forma, no caso das mulheres, ainda não há muito a noção exacta de como se previne uma gravidez ou se protege de uma doença sexualmente transmissível, deixando, em certas circunstâncias, que os homens decidam se irão ou não usar preservativo.

Amor na adolescência

Os jovens adolescentes são sensíveis e disponíveis para amar. Entregam-se com algum exagero, acabando por sofrer desilusões, que posteriormente se irão reflectir nas outras relações... São estes precalços que os ajudam a crescer e a encarar a vida de outra maneira...

POEMA

«Depois de ti nada mais aconteceu

Nem o sol nem a madrugada nasceu

Só o vazio da noite em mim permaneceu

Sentimento estranho que me invade

Neste mundo de ilusão

Onde continuo a chorar e a recordar o passado.

Lá fora a chuva cai

E o céu está cinzento e triste,

Cá dentro, a lareira aquece- me o coração

E o meu pensamento repete

Muitas e infinitas vezes, o teu nome

Mais um dia que terminou

E eu neste vazio permaneço

Mas no meio desse vazio

Ouço qualquer coisa

Fecho os olhos

E afinal vejo que não há vazio

Ao relembrar que foste meu

E que o mundo não estava vazio...»

(Poema retirado do site http://olha_por_mim.blogs.sapo.pt)

Este poema retrata o sentimento ambíguo, proveniente de uma decepção amorosa. Tudo isto desperta no adolescente duas sensações opostas: por um lado, o amor sentido pelo outro; por outro, a revolta e o ódio de uma relação mal sucedida!

Na fase da adolescência, é comum a 'confusão' de sentimentos: em alguns casos, 'investem' numa relação, sem certezas do que sentem e, no final, descobrem que era pura fantasia e que tudo não passou de uma simples amizade... Por vezes, acabam por se magoar mutuamente, o que impede a retoma da amizade existente até então!

É importante saber gerir este estado de espírito e partilhá- lo com alguém (principalmente nos maus momentos), de modo a não originar problemas de foro psicológico, por exemplo, depressões, anorexia, bulimia, stress, entre outros. Mas não significa que surta o mesmo efeito em todas as pessoas, até porque, aquando do fim de um relacionamento, muitos são os que superam tal dor e seguem com a sua vida, pensando que foi melhor assim...

A 'idade do armário'

Com este blog procuramos aprofundar certos problemas e fases que os adolescentes atravessam...

Durante a adolescência, os jovens estão numa fase de afirmação perante a vida. Sendo que é, nesta altura, que se define a personalidade. Porém, temos de ser conscientes e não nos deixar influenciar por factos adjacentes...

Esta é uma fase algo complicada, a qual, muitas vezes, as pessoas mais próximas não entendem! Portanto, há- que fazer um esforço!

Os adolescentes necessitam de atenção, carinho e apoio incondicional dos familiares e amigos! Quando algum (ou todos) estes sentimentos não estão presentes, desenvolvem-se carências diversas que podem originar problemas sérios, no futuro...